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O Poder do Relacionamento com o Cliente e do Social Selling para Médicos

  • Carol Viana
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Sempre acreditei que relacionamentos transformam negócios e pessoas. Minha trajetória como Relações Públicas, somada ao meu MBA em Psicologia Organizacional e Comportamento Humano, me mostrou na prática que, por trás de qualquer decisão, seja a escolha de um serviço, de uma marca ou até de um médico, existe algo muito maior do que técnica: existe a forma como nos sentimos durante a experiência.


pessoas conversando

Quando Entendi Que Relacionamento É Estratégia

Ao longo da minha carreira, vi muitas empresas e profissionais direcionarem toda a energia para atrair clientes a qualquer custo. Em muitos casos, esqueciam que reter, encantar e criar vínculos duradouros era o verdadeiro segredo da longevidade.

Esse olhar sempre me incomodou. Foi nesse ponto que decidi trilhar meu próprio caminho, acreditando profundamente que cuidar melhor é mais valioso do que vender mais.

Essa visão se fortaleceu quando mergulhei nos estudos de comportamento humano. Descobri que as pessoas não lembram apenas do que foi dito, mas sim de como foram tratadas. Essa percepção muda tudo. E, no universo médico, pode ser o divisor de águas entre ser apenas mais um profissional ou tornar-se uma referência respeitada e lembrada.


O Médico Que Constrói Relacionamentos Vai Além da Consulta

Imagine a cena: dois médicos, igualmente competentes. Um se limita a dar diagnósticos objetivos. O outro escuta, explica, acolhe. Qual desses dois o paciente volta a procurar? Qual ele indica para familiares e amigos?

É nesse detalhe, simples, mas poderoso, que mora a diferença.

Na medicina, o relacionamento não é apenas um “plus”. Ele faz parte do tratamento, da experiência e da construção da confiança.


Onde Entra o Social Selling

Quando falo em social selling, alguns profissionais da saúde ainda se assustam, acreditando que significa “vender consultas online”. Mas não é nada disso.

O social selling, aplicado à medicina, é a capacidade de usar o digital para educar, orientar e gerar confiança antes mesmo do primeiro contato presencial.

  • É quando o médico compartilha dicas simples de cuidado.

  • É quando mostra sua visão de saúde de forma clara e acessível.

  • É quando traz humanidade para suas redes, permitindo que o paciente se identifique.

Não substitui o consultório. Pelo contrário: prepara o terreno para que o paciente chegue à consulta já confiante, conectado e disposto a seguir o tratamento.


Minha Reflexão Como Comunicadora

Com minha experiência em comunicação e comportamento humano, percebo que os médicos têm hoje uma oportunidade única: unir ciência, técnica e humanidade em uma só entrega.

O digital abriu portas que antes não existiam, e quem souber usá-las com consciência terá em mãos uma ferramenta poderosa.

Relacionamento, afinal, é sobre escuta, clareza e consistência. É sobre oferecer ao paciente a certeza de que ele não é apenas mais um número, mas alguém que importa.


Conclusão: Cuidar é Crescer

Se pudesse resumir tudo o que aprendi até aqui em uma frase, seria esta: médicos que cuidam melhor, crescem mais. Crescem em reputação, em confiança e em resultados sustentáveis.

Porque, no fim das contas, todos nós pacientes, clientes, pessoas,  buscamos o mesmo: sentir que fomos vistos, ouvidos e respeitados.

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